Para um auditório lotado de empresários, executivos, economistas e políticos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assegurou, na manhã desta segunda-feira (26), na abertura do 20º Fórum Nacional, que a Amazônia tem dono, em resposta ao recente material (vídeo e editorial) divulgado pelo The New York Times alegando que diante do aumento do desmatamento na região, o Brasil não deveria ser o único a zelar pela imensa área.
"O mundo precisa entender que a Amazônia brasileira tem dono e que o dono da Amazônia é o povo brasileiro, são os índios, os seringueiros, os pescadores, somos nós, que somos brasileiros, e que temos consciência de que é preciso diminuir o desmatamento, é preciso diminuir as queimadas",
Lula garantiu que vai convencer o mundo que o debate dos biocombustíveis está na mão errada. "Estaremos na reunião da FAO, na próxima semana, em Roma, para mostrar ao mundo que não é a produção do biocombustível que está causando ou aumentando a crise de alimentos", afirmou.
O presidente também criticou os subsídios dos países desenvolvidos aos produtores locais. "Não há o menor sentido para que Estados Unidos e Europa continuem com suas políticas restritivas no campo da agricultura, os subsídios e o protecionismo agrícola que semeiam obstáculos no caminho da Rodada Doha e são também os principais fatores que estimulam a inflação mundial de alimentos", disse.
Sobre a produção de combustíveis alternativos, Lula reiterou o papel relevante do Brasil, reduzindo a emissão de gás carbônico, enquanto outras nações desenvolvidas não cumprem seu papel. "O Protocolo de Kyoto já faliu. Nós estamos fazendo a nossa parte, retirando cerca de 800 milhões de CO2 do ar."
Na abertura do Fórum Nacional, coordenado pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso, que este ano completa 20 anos de debate intenso sobre o futuro do país, o presidente Lula destacou o caráter social e de distribuição de renda de seus dois mandatos. "Não podem jogar nas nossas costas uma culpa que não é só nossa. Ninguém fez mais do que nós nestes 20 anos pela inclusão dos mais pobres."
Em um discurso lido, pontuado por frases de efeito e improvisos, Lula, bem humorado, brincou com os economistas. "São pessoas importantes. Mas a maioria erra. Errou nos últimos anos", arrancanco risos da platéia e mesmo do convidado principal do evento, o Prêmio Nobel de Economia, o americano Edmund Phelps.
O fim da CPMF voltou a ser criticado pelo presidente. "Tiraram cerca de US$ 40 bilhões da economia. E não vi nenhum produto cair de preço. Nem um centavo. Quem perde são os que precisam do Estado". Lula voltou a defender uma presença forte do Estado na economia.
O encontro reúne até sexta-feira (30), no Rio de Janeiro, especialistas para debater a economia nacional.
Fonte: Carbono Brasil
"O mundo precisa entender que a Amazônia brasileira tem dono e que o dono da Amazônia é o povo brasileiro, são os índios, os seringueiros, os pescadores, somos nós, que somos brasileiros, e que temos consciência de que é preciso diminuir o desmatamento, é preciso diminuir as queimadas",
Lula garantiu que vai convencer o mundo que o debate dos biocombustíveis está na mão errada. "Estaremos na reunião da FAO, na próxima semana, em Roma, para mostrar ao mundo que não é a produção do biocombustível que está causando ou aumentando a crise de alimentos", afirmou.
O presidente também criticou os subsídios dos países desenvolvidos aos produtores locais. "Não há o menor sentido para que Estados Unidos e Europa continuem com suas políticas restritivas no campo da agricultura, os subsídios e o protecionismo agrícola que semeiam obstáculos no caminho da Rodada Doha e são também os principais fatores que estimulam a inflação mundial de alimentos", disse.
Sobre a produção de combustíveis alternativos, Lula reiterou o papel relevante do Brasil, reduzindo a emissão de gás carbônico, enquanto outras nações desenvolvidas não cumprem seu papel. "O Protocolo de Kyoto já faliu. Nós estamos fazendo a nossa parte, retirando cerca de 800 milhões de CO2 do ar."
Na abertura do Fórum Nacional, coordenado pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso, que este ano completa 20 anos de debate intenso sobre o futuro do país, o presidente Lula destacou o caráter social e de distribuição de renda de seus dois mandatos. "Não podem jogar nas nossas costas uma culpa que não é só nossa. Ninguém fez mais do que nós nestes 20 anos pela inclusão dos mais pobres."
Em um discurso lido, pontuado por frases de efeito e improvisos, Lula, bem humorado, brincou com os economistas. "São pessoas importantes. Mas a maioria erra. Errou nos últimos anos", arrancanco risos da platéia e mesmo do convidado principal do evento, o Prêmio Nobel de Economia, o americano Edmund Phelps.
O fim da CPMF voltou a ser criticado pelo presidente. "Tiraram cerca de US$ 40 bilhões da economia. E não vi nenhum produto cair de preço. Nem um centavo. Quem perde são os que precisam do Estado". Lula voltou a defender uma presença forte do Estado na economia.
O encontro reúne até sexta-feira (30), no Rio de Janeiro, especialistas para debater a economia nacional.
Fonte: Carbono Brasil
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